O Oscar está mudando. Há anos a premiação não apresentava nenhuma novidade, mas deixava evidente que o lance já não era mais o épico, mas sim ser bom realmente e isso aconteceu em 2009, quando um tal de Danny Boyle venceu por "Quem quer ser um milionário". Juro que nunca tinha prestado atenção nele, até que a história do indiano que participcaiu do show do milhão dos sete véus caiu nas graças do público. Aí que eu vi que realmente é possível contar uma história já batida, de maneira original. Agora em 2011, o cara volta à tona com um filme atípico, apoiado na edição (e que não poupa o expectador) contando novamente uma história deveras conhecida, mas com uma ótica extremamente autêntica, o que falta hoje em dia no cinema, e sem parecer forçado. Algo cansativo, torna-se uma experiência memorável nas mãos de Boyle. #fato


127 Horas é o último dos indicados ao Oscar de Melhor Filme que faltava estrear no país e conta a história real do famoso alpinista Aron Ralston (adaptada do livro “Between a Rock and a Hard Place”), que tem que salvar a própria vida após ficar preso por um pedregulho cai que e esmaga o seu braço, num cânion isolado no Parque Nacional de Utah. Nos cinco dias seguintes, Ralston tem que ganhar coragem para sobreviver com os meios disponíveis, ao mesmo tempo em que é visitado pelas lembranças de amigos e familiares.

Porra, como eu gosto de filmes que nos fazem pensar e admito que 127 horas me deixou arrepiado. Acompanhar os devaneios por demais dolorosos de Aron no filme foi uma experiência interessante e mais que isso foi ver que nossos próprios problemas que pensamos ser tão complicados não chegam nem perdo de como o dele foi. Passamos nossas vidas pensando no que poderiamos ter feito diferente e lamentando nossa luta na rotina chata de ir a escola, acordar cedo, trabalhar, e etc, mas sem pensar que caralhos podem acontecer de uma hora pra outra e que transformariam esses pequenos problemas em absolutamente nada, ao nos deparamos com uma situação-limite como foi a do alpinista.

Talvez o maior defeito do ser humano seja viver a vida sem afirmar os detalhes dela a todo custo e lamentar o que se fez de errado no passado quando é tarde demais. Aron lamentou não ter atendido o telefone quando sua mãe ligou, pensou sobre algum dos erros que cometeu quando já não tinha mais esperanças de ser resgatado e viu a importância das pequenas coisas que passam desapercebidas no dia a dia. Você, leitor, por algum instante já parou pra pensar que talvez, o momento que está passando agora, possa ser o último? Que o destino talvez não te dê mais uma chance de viver novamente um momento que passou? Que viver a vida a todo custo não seja uma tarefa tão árdua assim e que essa talvez seja a sua última chance consertar erros passados e reviver momentos, antes que seja tarde demais? Todos nós passamos grande parte de nossas vidas pensando no "Se..."... E "Se" ele não tivesse esquecido o canivete... e "Se" ele tivesse avisado onde ia... e "Se" ele tivesse dito que amava as pessoas ao seu redor...

Todos temos pedras no nosso caminho e pro cara foi muito mais difícil superar seu obstáculo. Quem de nós teria coragem de fazer o que ele fez? Em 127 horas, Danny Boyle contou a história de um homem só, que teve seu instinto de sobrevicência levado às últimas consequências quando, para se livrar da enrascada em que se meteu, teve que cortar o próprio braço.  “Náufrago” e “Enterrado Vivo" já contaram histórias parecidas, e a primeira vista a imagem que temos é de um filme não tão original assim, mas o ritmo acelerado e emocionante que o diretor utilizou fez toda a diferença e deixa o espectador o tempo todo agarrado à tela. Sério, diferentemente dos dois que mencionei ali em cima a montagem de 127 Horas é muito dinâmica, enquanto os flashbacks apresentam um pouco do personagem a fotografia é arrebatadora e cumpre sua função de mostrar um ambiente claustrifóbico e as alucinações vividas pelo personagem, com muita energia num tom leve e fugaz externando uma série de emoções, sem nunca deixar de convencer o público de que realmente o cara está passando por um perrengue daquelas. As tomadas de dentro da garrafa pra termos uma noção de que a água está acabando e a estética publicitária na hora em que ele está com sede e lembra do Gatorade que esqueceu no carro também deram um tom assaz diferente na película.


Mas de que adiantaria tudo isso se o protagonista nos deixasse na mão? Aqui James Franco teve muito carisma e conseguiu colocar o espectador a seu favor segurando quase todo filme sozinho externando as fantasias e delírios de um homem forte, sensível e só (ao contrário de Ryan Reynolds no citado suspense de Rodrigo Cortés que não teve nem um pouco do carisma que Franco teve). O que eu achei mais legal na atuação de Franco foi a maneira que ele conseguiu mostrar a paixão pela vida e a energia que o personagem têm, ou se preferirem a vontade de viver dele. Uma das melhores atuações do ano, mas não sei se levaria o Oscar...  talvez não, mas aí vale a divagação. "Quem Quer Ser Um Milionário", venceu oito das dez indicações ao Oscar que teve mas esse ano é certo que o diretor não repita o mesmo sucesso mediante às inúmeras ótimas opções em todas as categorias. O filme é bom, cumpre e vai além o que propõe, foi contado de uma maneira formidável, mas acredito que seja com indicação à “melhor música” por “If I Rise”, escrita pela Dido e composta por A.R.Rahman que ele tenha suas chances de vitória.

Histórias de sobreviventes já eram blockbusters ou bestsellers e continuam presentes, mas tudo vai da maneira que as contam e Danny Boyle conseguiu fazer com que 127 horas não seja apenas mais um filme de superação com imagens e frases de efeito ou "aquele filme em que o cara corta o braço" mas sim uma obra soberba com intensidade que vai prender o espectador do início ao fim. É maravilhoso.


Inspirado pelo Nerdcast 247 – As bizarrices do Rock Pauleira, resolvi retornar 13 semanas depois com o Rock de Domingo em grande estilo: Black Sabbath os pais do heavy metal. A banda da terra da rainha foi formada em 1968 encabeçada por Ozzy Osbourne e Tonny Iommi. Influenciados por Led Zeppelin, Deep Purple e Jimmy Hendrix dentre outros; criaram um som particular, pesado e distorcido que posteriormente foi chamado de heavy metal.

O primeiro álbum saiu em 1970 intitulado Black Sabbath já mostrando ao mundo a que veio, a atmosfera obscura, o som pesado e distorcido sobre letras de assuntos ocultistas e até macabros. O disco seguinte Paranoid prosseguiu e afirmou o estilo da banda, que se manteve nos demais trabalhos, é considerado um dos discos mais influentes do metal. Dentre os clássicos produzidos nestes tempos áureos da banda podemos citar Black Sabbath, Iron Man, N.I.B., Paranoid e War Pigs.

Muitas foram as formações da banda, mas sem dúvida o maior desfalque foi a saída do "Príncipe das Trevas" Ozzy Osbourne que abandonou os vocais em 1977 para seguir carreira solo. O guitarrista Tonny Iommi é o único integrante fixo de toda trajetória da banda, que já teve o recém falecido Ronnie James Dio (1980-1982), Ian Gillan (1983-1984) e Tony Martin (1987-1990) no front do grupo.

Outra curiosidade sobre o guitarrista canhoto Tony Iommi é que ele perdeu as pontas de alguns dedos da mão direita em um acidente de trabalho. Isso o obrigou a usar uma espécie de dedeira de metal para tocar. Esta desvantagem na verdade veio para o bem do rock, pois usando a dedeira Tony conseguia segurar melhor as notas o que o levou a compor riffs cultuados e copiados por inúmeros guitarristas.

É com muita alegria no coração que venho por meio deste post, compartilhar com vocês, o primeiro trailer de The Hangover 2. Sim, nobres leitores... A seqüência da melhor comédia de 2009. O teaser liberado não diz muito sobre o filme e se apóia sobre citações da mídia sobre o primeiro. Em tese o mínimo que se espera é que a seqüência alcance o original.
O que se tem da sinopse liberada é que nesta nova aventura os amigos irão para Bangcoc para o casamento de Stu. Lá claro se metem em altas confusões que até Deus duvida, parafraseando o narrador da Sessão da Tarde.

Particularmente falando, não sou um fã dos filmes de faroeste, mas tenho uma certa simpatia que nem eu entendo por eles... aliás, entendo sim. Cresci vendo meu pai, os irmãos dele e o meu avô (que são fãs incondicionais do gênero) assistindo John Wayne, Claudia Cardinale, Sergio Leone, Clint Eastwood, Buck Jones, Bill Elliot, Tim McCoy, Robert Redford, entre outros, em histórias cheias de marra, quando os EUA era jovem e seu velho oeste ainda era selvagem e admito que os anti-heróis dali me fascinavam. Certa vez, li uma frase que dizia: "O oeste, qualquer país tem, mas um como os EUA, nenhum jamais terá" e para o cinema, realmente "Velho Oeste" foi uma poderosa invenção que trouxe obras inesquecíveis e que nos fizeram enxergar a epopéia de seus heróis como os homens que realmente foram. Infelizmente, o passar do tempo e o fenômeno de androgenização da juventude estão fazendo essas histórias cheias de idiosincrasias e que marcaram uma geração simplesmente se perderem.


Agora, em 2011, três anos depois do lançamento do totalmente excelente "Onde os fracos não têm vez" (No Contry for old man), os irmãos Coen trazem à tona, mais um filme do gênero que acaba sendo seu porto seguro, o remake de mesmo nome do clássico protagonizado por John Wayne em 1969, "Bravura Indômita". Nele, conhecemos a jovem garota determinada a fazer justiça Mattie Ross (Hailee Steinfeld) quando chega a Fort Smith, Arkansas, em busca do covarde Tom Chaney (Josh Brolin) que teria matado seu pai por duas barras de ouro antes de se embrenhar por território indígena.
Para conseguir perseguir Chaney e o ver enforcado, Mattie procura a ajuda de um homem conhecido como o mais cruel xerife da cidade - o impulsivo e beberrão Rooster Cogburn (Jeff Bridges), que, depois de muitas objeções, concorda em acompanhá-la. Mas o bandido já é alvo do policial texano LaBoeuf (Matt Damon), que quer pegar o assassino e o levar ao Texas por uma boa recompensa.Cada um com sua teimosia e impulsionados por seus próprios código morais, esse improvável trio toma um rumo imprevisível quando se vê envolvido com mal e brutalidade, coragem e desilusão, obstinação e amor genuíno.

Pena que não existem mais heróis como antigamente, não acham? Coragem, teimosia, motivação e espírito heróico é o que falta no cinema hoje em dia. Uma das conjecturas do filme que, pelo menos pra mim, ficou latente é a diferênca visível entre os mocinhos de hoje em dia e os Heróis de verdade, propriamente ditos. Em Bravura Indômita, esta experimentação reside mesmo na necessidade da sutileza, do classicismo pelo “velho”. Cogburn é um homem da lei, mas que age fora dos padrões estabelecidos por ela sendo um agente controverso e beberrão mas que deixa visível que coragem uma de suas virtudes e nos mostra que heróis podem sim ser pessoas que buscam o caminho dos excessos. Os mocinhos de hoje em dia, em todos seus conflitos pessoais e busca pela perfeição, se tornam tão monótonos e chatos quanto olhar a tabela nutricional de uma garrafa de água. #Fato

Como característica dos Irmãos Coen, eles conseguiram preencher o filme com excelentes diálogos. Mas isso por muitas vezes se arrasta, dando a impressão que a história não estava indo à lugar algum. Demora muito para tudo se encontrar e as cenas mais esperadas acontecem de forma simples, sem a emoção, a preparação e a trilha sonora que cresce junto com a emoção que acompanha o àpice do filme.

Um dos grandes desafios de fazer um longa baseado em uma obra já filmada, é que sempre irão aparecer as comparações, mas aqui não tenho como comparar o filme completo com o pouco material que há no youtube do classido de 1969, mas admito que Jeff Bridges está no seu auge (e em sua zona de conforto, interpretando um beberrão), pena que ele sozinho não salva o filme. O talento da Hailee Steinfeld não deu sorte aqui, sendo a menina de lingua afiada e personalidade forte. Impressiona, mas não cativa. O filme teve dez indicações ao oscar e não rejeita a essência dos clássicos do western, mas isso não foi o suficiente. É diferente dos outros indicados que são beeeem mais inovadores. "Bravura indômita" é somente correto. Vai concerteza levar o prêmio por melhor fotografia... o restante atende a expectativa, mas não trás nada de impressionante, exceto a atuação de Bridges.



A dimensão dramática e emocional mesmo vem apenas no final, só que não traz nada de novo ou surpreendente se olharmos todo o conjunto da obra. Cogburn carregando Mattie durante toda a noite, na tentativa de salvá-la fecha com chave de ouro a excelente interpretalção de Bridges e deixa saliente a perseverança e a fé inabalável estampada no rosto do nosso herói e o espírito que motivou o caminho dramático dos personagens. John Wayne recebeu o único oscar de sua carreira por Bravura Indômita e é de se espantar que ele tenha o feito apenas uma vez. Jeff Bridges correspondeu à altura o talendo de Wayne, e eu torço do fundo do coração para que ele ganhe... em vão, pois ao que tudo indica 2011 se tornará mais uma vez um ano em que um protagonista politicamente ganhará, e ponto.

6 de Maio que não chega...


F-O-D-A

Os caras realmente usaram e abusaram do talento, da uma analizada na roupa, a textura, flagro o olhar??? E como disse @blogdohugo Lançadores de teia estão awesome!!!


Um filme perdido dentro de si, numa espécie de labirinto pós-moderno de sentimentos, felicidades, medos e sexo. Essa é a minha definição da totalmente não ortodoxa e, mais do que b-r-i-l-h-a-n-t-e comédia romântica "Amor e Outras Drogas".

Contradição? É, pode ser, mas calminha aí que eu explico.

O formato das comédias românticas é muito engessado e talvez seja por isso que não gosto delas. O apelo ao drama que muitas fazem na tentativa de fazer você chorar são artimanhas mais do que ultrapassadas hoje em dia, o que as vezes da a impressão que em determinados filmes as produtoras colocam em cheque a inteligência do público alvo, que está cada vez mais exigente e querendo ser surpreendido. Para que uma história realmente consiga comover, não basta só carinhas bonitas que pros espectadores pareçam artificiais (e são) sem que haja a construção dos personagens e nesse ponto o "Amor e Outras Drogas" acertou em cheio, mas exageraram nos elementos em torno da trama de Maggie e Jamie, o que por muitas vezes, deixou perdido o que realmente importava na história. O problema não está na fórmula, mas sim que colocaram coisas demais no filme.


Aqui, Jake Gyllenhaal (O Segredo De Brockback Mountain) é Jamie Randall, um sedutor incorrigível do tipo que perde a conta do número de mulheres com quem já transou. Após ser demitido do cargo de vendedor em uma loja de eletrodomésticos, por ter seduzido uma das funcionárias, ele passa a trabalhar num grande laboratório da indústria farmacêutica. Como representante comercial, sua função é abordar médicos e convencê-los a prescrever os produtos da empresa para os pacientes. Em uma dessas visitas, ele conhece Maggie Murdock (Anne Hathaway), uma jovem de 26 anos que sofre de mal de Parkinson. Inicialmente, Jamie fica atraído pela beleza física e por ter sido dispensado por ela (tipico pra nós homens), mas aos poucos descobre que existe algo mais forte. Maggie, por sua vez, também sente o mesmo, mas não quer levar adiante por causa de sua doença.

Como mencionei antes, o legal mesmo foi acompanhar como o Jamie passou a entender muito mais sobre si mesmo enquanto descobrimos aos poucos o por que de tamanha aversão por parte da moça ao conceito de romance. Quem disser que não se identificou com nenhum momento do filme está sendo um babaca propositalmente. Sentem o cheiro da polêmica e da discussão calorosa do filme? Vivemos nossas vidas numa permanente "ousadia calculada", que Maggie fez questão de deixar de lado pelo medo de se apaixonar e ser abandonada. Que atire a primeira pedra quem nunca pensou assim ao menos uma vez tentando suprimir a vontade de estar com alguém ou, que se arrependeu por algum momento de deixar de viver uma situação seja ela de amor pleno, ódio, indiferença e porra, talvez a própria vida afinal, por medo. No decorrer da película vemos isso latente em ambos os lados, seja pela parte de Jamie o gélido "don juan" que demora pra se resignar e que não quer compromisso, mas que em dado momento chora, ouve conselhos, briga, e por fim, não resiste em se apaixonar (a cena em que ele quase passa mal pra conseguir dizer que ama ela é assaz)... ou por parte da Maggie, que sabe como ninguém que a chatice tira toda a graça da mulher, se tornando assim o tipo que todo homem procura, mas ignora qualquer ligação estável com alguém por medo, vivendo uma espécia de manual perspicaz próprio em busca apenas de gratificação imediata (aqui tratada pelo sexo casual e sem compromisso), mas sem deixar de lado a vaidade e o cuidado com a beleza, características femininas por excelência. Voilá, uma comédia romântica FODA!

As cenas de sexo fazem muito sentido, até por que foi o sexo que fez com que eles se apaixonassem um pelo outro, com uma importantíssima diferença: as cenas de nudez da maravilhosa Anne Hathaway estão muito naturais e não são tratadas como algo reprimido ou algo forçado que provoque incomodo. Ela está solta e isso deixa mais ainda visível a quimica entre ela e Jake Gyllenhaal (pra quem não se lembra, eles eram casados em O Segredo de Brokeback Mountain). As melhores cenas pra mim, são as em preto e branco em que temos a visão dos protagonistas, enquanto se declaram. Com tudo isso, é de de esperar que o destaque óbvio no elenco seja de Anne Hathaway e se esse ano não ouvesse uma competição tão acirrada, seria de se esperar que ela recebesse uma nova indicação ao Oscar de melhor atriz.



Na adaptação do livro Hard Sell: The Evolution of a Viagra Salesman“, escrito por Jamie Reidy, o diretor Edward Zwick vai a fundo na relação existente entre os médicos e seus pacientes mostrando a indústria farmacêutica em 1996/1997 de forma nua e crua, além das pessoas com Parkinson e isso é um atrativo e tanto, mas eu acredito que seria mais interessante se isso tivesse sido feito em um filme à parte, pois há certos desfechos que, por muitas vezes, dão sensação que estamos vendo dois filmes: um com uma história de duas pessoas que se apaixonam, e outro sobre o mundo dos remédios. Foi aí que ele pecou. O excesso de referências à decada de 90 também foi um vacilo, mas não tão grande.

"O Amor e outras drogas" é um filme muito bom e certamente vai agradar, mas mais do que isso, vai cativar e fazer pensar todos que assistirem (sem excessões) sejam eles homens que por um motivo ou outro se tornam moderadamente ou exageradamente sem culhões com os tombos que a vida dá, e acreditam que é muito mais fácil ir à cabarés apenas pra se roçar nas quengas do que realmente se entregar à uma pequena, ou as mulheres que se acham auto-suficientes, super bem resolvidas, mas no fundo são e chatas pra cacete e que se realmente fossem espertas, saberiam que toda mulher deveria ser um pouquinho Maggie Murdock.


Bom, visitando as internetias da vida encontrei este texto que particularmente achei importante para nossas mulheres brasileiras e nossos menininhos brasileiros. Diretamente Ctrl+c Ctrl+v do blog "Tramado por mulheres" segue para degustação:
"Assunto tabu, mas nem tanto. Semana passada fiz uma pesquisa rápida pelo mundo do twitter para entender como as mulheres ainda enxergam o sexo anal!
Muitos homens tem vontade de dominar uma mulher pelas ancas, outros já conseguiram, alguns não se arriscam; mas hoje é foco é feminino. E aí, querida, o que você acha de sexo anal?
Incrível como as mulheres que já praticaram ou ainda praticam não tem vergonha em falar publicamente sobre o assunto, algumas preferem deixar o mistério e vieram me contar por mensagens privadas (msn, gtalk, email ou dm).
Depois de muito debate chegamos a algumas conclusões:
- Toda mulher tem interesse em saber como é. Seja para agradar a si mesma ou para agradar o companheiro. De uma maneira ou outra ela, pelo menos, já pensou no assunto. Agora a ação que é o complicado.
- Todas reclamaram que a primeira dói. Uma parte para por ali mesmo, outras tentam mais uma e desistem de vez, algumas pegam gosto e técnica.
- Atenção: TODAS disseram que o homem tem que saber o que está fazendo. As novatas pedem carinho, as experientes pedem para colocar tudo de uma vez e todas pedem para estimular bem.
- As que fizeram e continuam dizem ser mais gostoso que sexo comum. E mais, elas que gostam de controlar o movimento.
- As que tem interesse em fazer não sabem como chegar para o parceiro e pedir “come meu cu”. Meninos, ajudem! Se a mocinha empina a bundinha, ou movimenta o seu pênis em direção ao buraco de trás ENTENDAM o que isso significa.
- Mulheres que não curtem, mas fazem, acreditam que sexo anal é um prêmio e o cara precisa se esforçar muito para ganhar.
Uma coisa é fato. Independente de terem feito ou não, mulheres ainda tem vergonha de falar sobre o assunto. Apesar de eu ter recebido várias respostas, não são nada comparadas a outras pesquisas que costumo realizar para posts novos. Incrível como é uma coisa que acontece sempre, que pensam sempre, mas que ainda parece um assunto proibido ou errado.
Até mesmo li algumas meninas comentando que as mulheres estão vendo muito pornô e por isso fazendo/pensando mais sexo anal. Será?
Eu realmente acredito que o pornô ajudou a popularizar sexo anal, mas não vejo como um caminho ruim e sim natural. As pessoas fazem isso, só depende a maneira como você enxerga. Se você acredita ser errado, se acha que é coisa de puta, realmente nunca será bom e muito menos um assunto tranquilo de conversar.
Algumas meninas tem medo de tocar no assunto por achar que não devem fazer e muito menos pensar nisso. Acreditam também que os homens enxergam mulher que não faz sexo anal como mulher para casar. E aí, meninos? É assim mesmo?
O cu está lá, tem terminações nervosas que dão prazer sim e você pode chegar ao orgasmo com isso. Lógico que não quero forçar a barra e gritar por aí “Façam sexo anal”, mas se você tem curiosidade, por que não tentar? E tentar direito. Sexo anal não é enfiar uma coisa na outra como se fosse lego, envolve outras coisas.
O homem tem que entender que não é um buraco de boneca inflável, a região é sensível, mas também não significa passar manteiga e esperar para escorregar.
A mulher precisa estar relaxada e excitada. Se ela estiver tensa e você tentar isso logo que começar a brincadeira, meu amigo, esqueça. Não vai entrar nem ar. Portanto seguem dicas que minhas queridas amigas passaram, junte tudo, bata um bolo e seja feliz!
- O ritmo é diferente do sexo comum, tem que ser devagarinho, com mais carinho.
- Alise a região, passe os dedos, comece a penetração com os dedos para acostumar e relaxar a musculatura.
- Colocar o dedo, esperar o músculo contrair, mexer o dedo, contrair, mexer mais um pouco, contrair. O local vai relaxando se você fizer isso.
- Travesseiro na barriga ajuda a relaxar a musculatura também, ficar de bruços é a preferência da mulherada. Dá pra ir controlando, subindo e descendo.
- Sem brutalidade. Por ser uma região sensível pode sangrar, vão com calma nos movimentos. Se sangrar a gata desiste de continuar fazendo.
- Tem um spray chamado Ampary’s que faz milagre. Go, farmácia, go
- Faça sexo normalmente e aproveite para estimular a região, quando mais “mole” ela estiver, mais fácil fica.
- Deixe que ela controle a entrada, mas se algumas mulheres preferem que vá de uma vez. Converse antes para ver o que ela prefere.
Dica para as meninas:
- Alimentos leves e chuca garantem diversão sem sujeira. Já ouvi papos de laxante, mas não apelem, pode fazer mal para a saúde ficar se entupidindo de laxante e ainda é capaz de dar um piriri na hora do vamos ver.
Para quem curte, boa diversão. Para quem tem curiosidade, tente com carinho e com a pessoa certa. Para quem não curte, aproveite com mais vigor outros prazeres."

Não sei não pessoal... X-Men sem Wolverine... Sinceramente estou muito mais preocupado se Darren Aronofsky vai conseguir apagar da minha mente o broxante Wolverine: Origens, com seu The Wolverine. Bom, enquanto não sai nada do novo longa do baixinho canadense invocado, fique com o trailer de First Class! Talvez os efeitos visuais salvem o filme...


03 de Junho nos melhores e com certeza piores cinemas! =/

Pra quem é fã do nosso querido e eterno Raulzito aí vai uma boa nova do nosso cinema brasileiro que a cada dia me surpreede mais: "RAUL SEIXAS, O INÍCIO, MEIO E FIM", infelizmente ou felizmente não é um filme (pois acredito que ninguém irá conseguir interpretar o nosso "pastor João") mas sim um documentário com depoimentos de amigos como: Paulo Coelho, Nelson Motta, Tom Zé, Pedro Bial e Caetano Veloso e é claro de suas filhas, ex-esposas e até de sua empregada que trabalhou durante anos para o nosso imortal "maluco beleza". Eu como uma fã incondicional do cara com direito a tatuagem em sua homenagem não poderia deixar de passar esta informação para este público que sabe apreciar a verdadeira importância que este homem teve no cenário da música brasileira e que até hoje mobiliza milhares de fãs enlouquecidos pelas facetas, músicas e letras deste inusitado artista que foi e pra sempre será o maior ícone do Brasil e o meu maior ídolo.

Direção: Walter Carvalho e Evaldo Mocarzel
Estréia: 14 de Abril de 2011


Fonte: Conversinha de @blogdohugo e @rdorino na hora do almoço com @blogdohugo dizendo que Raul iria ser interpretado por Fiuk (vái tomá no seu c*, sai com Fiuk pra lá!)


Já escolhi o meu lugar... E você???

"a lá lá ô ôÔô ôÔô mas que calô ôÔô ôÔô...atravessamos o deserto do Saara, o sol estava quente e queimou a nossa cara..."; "eu mato, eu mato quem roubou minha cueca pra fazer pano de prato"...


... é com essas divertidíssimas frases musicais que venho jogar aos quatro ventos a história desta festa cheia de putaria brilhantismo a qual comemoramos todos os anos faça sol ou faça chuva, o tão aguardado CARNAVAL.
O carnaval é considerado uma das festas populares mais animadas e representativas do mundo. Tem sua origem no entrudo português, onde, no passado, as pessoas jogavam uma nas outras, água, ovos e farinha. O entrudo acontecia num período anterior a quaresma (que no popular seria: “façam todos tipos de putarias, bebedeiras, orgias que puderem porque depois é 40 dias sem nada disso hein povo”) e, portanto, tinha um significado ligado à liberdade. Este sentido permanece até os dias de hoje no Carnaval, só que “um pouco” modificado. Sinto dizer mas carnaval é sinônimo de toda bagunça que seu corpo agüentar e quantos caras você conseguir beijar e dar e vice e versa para os meninos, só que nos dias de hoje isso não cessa na quarentena...bom, detalhes a parte vamos continuar com nossa historinha. No Brasil, no final do século XIX, começam a aparecer os primeiros blocos carnavalescos, cordões e os famosos "corsos". Estes últimos, tornaram-se mais populares no começo dos séculos XX.

As pessoas se fantasiavam, decoravam seus carros e, em grupos, desfilavam pelas ruas das cidades. Está ai a origem dos carros alegóricos, típicos das escolas de samba atuais. No século XX, o carnaval foi crescendo e tornando-se cada vez mais uma festa popular. Esse crescimento ocorreu com a ajuda das marchinhas carnavalescas (“bota camisinha, bota meu amor, que hoje tá chovendo, não vai fazer calor”; ou “ se você pensa que cachaça é água, cachaça não é água não, cachaça vem do alambique, e água vem do ribeirão...”) e assim por diante essas músicas iam deixando os carnavais cada vez mais animados. A primeira escola de samba surgiu no Rio de Janeiro e chamava-se Deixa Falar. Foi criada pelo sambista carioca chamado Ismael Silva. Anos mais tarde a Deixa Falar transformou-se na escola de samba Estácio de Sá. A partir dai o carnaval de rua começa a ganhar um novo formato. Começam a surgir novas escolas de samba no Rio de Janeiro e em São Paulo. Organizadas em Ligas de Escolas de Samba, começam os primeiros campeonatos para verificar qual escola de samba era mais bonita e animada, daí pra frente meu amigo, é igual mulher quando quer dar, ninguém segura! É água morro abaixo, fogo morro acima e ripa na xulipa. Não querendo me fazer de puritana ou dizer que eu não gosto dessa festa, muito pelo contrário, mas já pararam pra observar quantas crianças nascem nos meses de outubro e novembro? (eu sou uma delas!) já pararam pra para observar quantas adolecentes ficam grávidas nessas farras e geram crianças indesejadas e desprogramadas? já pararam pra ver os milhares de acidentes no trânsito que acontecem nesta época? Gente, carnaval é uma delícia, então, vamos curtir com muita responsabilidade ok meus taradinhos e taradinhas!! Lembrando que este ano o carnaval em algumas cidades começará no dia 04 de março 2011, porque em algumas já começou faz tempo hehehehe...


Se você assim como eu nos meus 14 anos de idade apostava com os amigos quem conseguia decorar primeiro a música "Faroeste Caboclo" do nosso queridíssimo e melancólico Renato Russo, vai se degustar com esta informação, ééééé caros coléguinhas o direitor estreiante em longas René Sampaio conseguiu este feito após looongas brigas judiciais para conseguir a liberação da letra e adaptar na trama. Foi criado até um site do filme para fornecer informações e onde serão selecionados figurantes para o filme.
A produção é da Gávea Filmes e da Globo Filmes e será distribuída pela Europa Filmes, em data ainda não definida, mas aguardarei anciosamente para assistir a mais este feito da nossa dramaturgia.

No elenco principal estão eles:

Fabrício Boliveira como João de Santo Cristo:











Felipe Abib como Jeremias:


E ninguém menos ninguém mais que Isis Valverde como Maria Lúcia:


O ano de 2010 foi decepcionante pra mim no quesito cinema. Me mudei pra Cuiabá e uma das coisas que mais martelavam na minha cabeça durante toda a transição era que eu poderia ver uma quantidade homérica de bons filmes em primeira mão, na sua estréia, mas isso não aconteceu. Não pelo fato de "ir ao cinema", mas pela motivação de que poucos bons filmes, estariam lá a minha espera. Eram projetos caros, muito falados, esplendorosos visualmente, mas que não geraram aquela satisfação. Havia sim bons filmes, mas a maioria era... morno.

Foi chegando a metade do ano, e a situação mudou, até que no fim de 2010 e a mesa virou de tal forma que veio à compensar as frustrações com produções sensacionais, e agora no começo de 2011, somos brindados com ótimos filmes (e realmente, os melhores estão ali no Oscar), mas confesso que Cisne Negro, pra mim foi a maior surpresa de todos, até agora.


Eu não sabia muito bem do que se tratava, apenas sabia que Natalie Portman, uma das minhas Top 10 musas gringas, estaria nele, o que já era uma grande motivação pra assistir. O tempo foi passando e o fato de a moça ganhar o Globo de Ouro de melhor atriz, me fez ter o mínimo de curiosidade e enfim, assisti à esse filme fantástico.

Nele, Natalie Portman é Nina Sayers, uma bailarina de uma companhia novaiorquina. Sua vida, como a de todos nessa profissão, é inteiramente consumida pela dança e, incentivada pela árdua cobrança da mãe (uma bailarina frustrada) Nina ignora até mesmo suas próprias nuances, pela dança, até que Thomas Leroy (Vincent Cassel), decide substituir a bailarina principal, Beth MacIntyre (Winona Ryder), na apresentação de abertura da temporada e Nina é sua primeira escolha. Surge então uma concorrente: a nova bailarina, Lily (Mila Kunis), que deixa Thomas impressionado.
O Lago dos Cisnes, requer uma bailarina capaz de interpretar tanto o Cisne Branco com inocência e graça, quanto o Cisne Negro, que representa malícia e sensualidade. Nina se encaixa perfeitamente no papel do Cisne Branco, porém Lily é a própria personificação do Cisne Negro. As duas desenvolvem uma amizade conflituosa, repleta de rivalidade, e Nina começa a entrar em contato com seu lado mais sombrio, mexendo com seu psicológico.

A dualidade presente no balé “O Lago dos Cisnes” de Tchaikovsky é o ponto-chave do roteiro. Nele vemos, não só a interpretação durante a dança, mas o quão complexo é o psicológico de Nina e como toda a sustentação daquela moça inocente, doce, meiga e frágil rui por conta das exigências de Thomas (e dela mesma) para que ela encarne também o Cisne Negro, apelando para a exploração do seu lado obscuro e fazendo-nos refletir sobre os terrenos inexploráveis de nossos anseios e obsessões, afinal, qual a fagulha que acende a chama de nossa coragem pra mostrar realmente quem somos e o que queremos?

Toda essa sustentação dos medos e inseguranças de Nina e a mistura de ficção com realidade, imaginação com verdade, delírio e fantasia com fatos, fazem com que Cisne Negro, se torne o tipo de filme "cospe ou engole". Não tem um meio termo pra definir. Natalie Portman, em uma interpretação magistral, nos mostra o lado anárquico da protagonista em plena desintegração psicológica que, na tentativa de encontrar o lado mais selvagem, pra interpretar o cisne negro, cai em desequilíbro. É a típica moça antissocial, obsessiva, egoísta e capaz, que simboliza a hóstia dos pecados mortais daqueles que não tem o lampejo coragem necessário para serem o que realmente querem e que ficam focados apenas em projeções no horizonte que jamais saberão se são reais ou não. Nina foi lá conferir se sua projeção era real, e nos presenteou com essa obra. PUTAQUEPARIU, UM FILMAÇO!


Original, é isso que o filme é. Culpa do diretor Darren Aronofsky que é um cara que vai até as últimas consequências com seus personagens em sequências interessantes e que dão enfase na jornada pessoal de seus protagonistas, geralmente guiados por uma obsessão. Um filme do cara que eu particularmente achei arrebatador foi O Lutador, que, não por coincidência funciona meio como uma imagem espelhada para o Cisne Negro. Ambos brutalmente naturalistas e psicolóigicos. E não deixando de lado, outra interpretação que vale a fita é a da Mila Kunis. Meu Deus, como ela ficou tanto tempo na surdina. Por alguns instantes a Ucraniana rouba a cena, não só pela beleza, mas pela interpretação. Se não fosse pelas ótimas indicações para atriz coadjuvante, não seria de estranhar que ela estivesse lá, com um adendo FODA para a cena lésbica. YAY!

Natalie Portman está perfeita aqui, e eu recomendo Cisne Negro com todas as forças pra aqueles que querem se surpreender. E pra aqueles que quiserem fazer uma fézinha na moça pro dia 27 de Fevereiro, quando acontece a entrega do Oscar, onde ela está concorrendo como melhor atriz, eu cubro qualquer uma das apostas, E DOBRO! Alguém encara?

Finalmente...

Sim pequenos padawans, se vocês conhecem alguma coisa de mundo, sabem que o Super Bowl não é só a final do campeonato de futebol americano estadunidense. Mas sim o horário de TV mais caro do mundo. As empresas pica-grossa que lá vendem seu peixe, são quase sempre grandes montadoras e produtoras de cinema estreando seus trailers. No último Super Bowl a Volkswagen inovou ligando um ícone nerd ao seu novo Passat 2012. Assista o comercial e que a força esteja com vocês...

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