Ok nobres leitores, sei que esta resenha está meio atrasada... Sei que o segundo episódio já vai ao ar amanhã... Sei que o primeiro vazou uma semana antes este que eu assisti inclusive. Mas vocês bem sabem que este é um blog hoots, ninguém aqui é guri de carpete! O conteúdo só sai quando bem entendermos. Pormenores explicados confesso que me sentiria diminuído da qualidade de redator de blog de entretenimento se deixasse passar batido a estréia de The Walking Dead.

Os Mortos Vivos, em terras tupiniquins, baseada na HQ de Robert Kirkman veio para a TV na emissora estadunidense AMC e distribuída pela Fox para a rapa, pelas mãos de Frank Darabont. Aquele mesmo diretor oscarizado dos filmes: Um Sonho de Liberdade e À Espera de Um Milagre, ambas adaptações do sinistro escritor Sthefen King. A HQ, apesar de recente, já é cultuada pelos cada vez mais números fãs.

The Walking Dead narra a historia de Rick Grimes, um sub-xerife de uma cidade qualquer do interior, que depois de ser baleado em serviço acorda sozinho no hospital em meio a um mundo pós holocausto-zumbi. Nosso protagonista só tem três objetivos diante dessa merda toda: Sobreviver, encontrar sua esposa e filho e depois sobreviver. Imagine-se nesta situação caro leitor: não saber se você é ou não a última pessoa viva da face da terra.

A primeira percepção que se tem da série televisiva é que conseguiram adaptar bem para a nova mídia a agonia de se viver em um mundo tomado por zumbis, muito bem absorvida nos quadrinhos. Uma sensação que é sem dúvidas muito melhor explorada (áudio-visualmente falando) em uma série com vários capítulos do que em um filme de 90 minutos. A possibilidade de cair para galhofa era realmente muito grande. Mas o drama do roteiro somado à maquiagem bem feita, aos efeitos especiais encaixados em momentos apenas necessários e à boa atuação não deixou cair para esse lado. Em nenhum momento o episódio pendeu para o gênero trash ou gore.

The Walking Dead já surge no mainstreaming como um candidato a substituto de LOST, e este que vos fala, humildemente reconhece que isso faz sentido... Exatamente por ambos não terem absolutamente nada em comum. Este foi o erro de todas as séries que se auto-afirmaram “o novo Lost”. FlashForward cancelada na primeira temporada e até mesmo The Event recentemente “estreiado”. Trazem os mistérios como plano principal, mas esquecem do final broxante de Lost. Estamos todos vacinados contra tramas de mistérios aparentemente sem solução. Lost enterrou consigo sua própria fórmula!

O episódio piloto dos mortos que andam mostrou bem à que veio. Não trouxe uma ação, ou efeitos exagerados que são comuns em pilotos, que não prosseguem nos demais... Estes servem apenas para ganhar a audiência e depois, que se foda a qualidade dos capítulos seguintes. Propôs-se a passar a idéia do início de um drama e de superação dos limites do ser-humano diante situações extremas. Os zumbis estão lá! Como plano de fundo, mas estão lá, e zumbi é muito maneiro véio! Por essas e mais outras que meu cérebro alcoolizado não me permite lembrar que The Walking Dead ganha o troféu jóinha do EitaBagaceira e a recomendação para os leitores...


2 Comentários:

kkkkkkkk tbm axo "zumbi muito maneiro véio!"
muito boa a critica.

Bom assisti os 3 episodios e de primeira impressão foi que vai ser uma serie muito loka de assistir, os zumbis estão demais e me lembrarão e muito meus momentos de criança onde matava altos nos games do Resident Evil, entao eu fiquei muito emprecionado com a serie e recomendo a todos.

Postar um comentário

Related Posts with Thumbnails