Eu nunca quis assistir Marley e Eu. Li o livro com um nó na garganta gigantesco e ver o filme, só ia me fazer ter certeza que sou mole demais pra histórias que podem acontecer comigo, por isso prefiro ficção. Só de pensar em um dia ter que dizer adeus pros meus fieis companheiros caninos (O Pingo e o Sid) assim como acontece no filme, já me causava uma indiscritível sensação de vazio e melindre que não gosto nem lembrar, mas infelizmente a vida não é feita só de sensações e sim de fatos. Há alguma semanas de repente, não mais que de repente, um dos melhores amigos que já tive deixou a vida, pra entrar pra história deste que vos escreve.


É engraçada a diferença que esses pequenos fazem nos nossos dias. Posso até estar exagerando, mas pra mim ele o fez e por quase 10 anos, período esse que compreente a pior e a melhor fase da minha agridoce vida até agora, esse pequeno amigo estava lá me ajudando a comprender o naco de conhecimento que eu tinha do mundo: ascenções, quedas, mudanças, crises, aprendizados, amadurecimentos, idas, vindas, conquistas, alegrias, lágrimas e dentre amigos que vinham e que iam, lá estava ele sempre fiel o tempo todo, e agora me dou conta de que, quem sabe, era isso que ele tinha que fazer... quem sabe essa era sua missão. Putamerda, os cachorros não deveriam morrer, eles fazem muito bem pra nossas vidas. Sem tempo ruim, sempre atentos, sempre alí...


Estatisticamente falando, posso me considerar um cagão pois as lágrimas começaram a verter desde o início deste post, e eu não quero torná-lo um texto cheio de frases lapidares e nem meio galhofas (total galhofas), mas sim compartilhar com vocês uma nostálgica lembrança daquele que agora, deve estar correndo atrás de gatos no céu dos cachorros (ou simplesmente olhando atentamente eles beberem seu leite, como sempre fazia) e que vai estar sempre comigo. Como dizia o android na propaganda do Johnnie Walker, "pra alcançar a imortalidade, basta fazer algo notável, que o torne inesquecível"... e ele o fez.

Vai com Deus Pingo =/

4 Comentários:

Será q la no céu dos cachorros tem internet?? se tiver concerteza o pingo estará se sentindo extremamente honrrado com a homenagem! linda e digna de um cachorro amado!

Eu na minha vida já perdi três amigos destes e todos levaram o mesmo nome: Frank Panda. É que sou fã do Sinatra e na época ele estava velhinho e o Panda estava em extinção, por isso o nome. Hoje tenho outro Frank Panda que está com 6 anos. Só que o meu é maior, uma mistura de pastor com vira-lata. Todos que tive escolhi que fossem assim.
Pegue outro Pingo e homenageie-com o memos nome, acreditando que tudo que fará de bom ao novo amigo será também ao outro que já se foi. Abraços.

Valeu brother! Vou seguir o conselho!

PO, só agora q li esse post.
Perder um amigo desses é indescritivel.Esse ano perdi a Lucky e foi muito triste pois nao pude fazer nada para salva-la da doença dela.
Infelizmente, é uma das partes ruins da vida.

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